sábado, 7 de março de 2009

BÊNÇÃOS DA PRESENÇA DE JESUS NA VIDA DO HOMEM [Parte 1]

Mc 2:13-22

Jesus recebeu uma forte oposição dos religiosos, visto que ele não se sujeitava as tradições deles. Anteriormente eles manifestaram uma oposição em seu pensar, agora manifestam abertamente por três vezes no capítulo 2. Suas críticas são direcionadas a alguma atitude de Jesus, e esta situação de oposição nos proporciona uma excelente oportunidade para conhecermos mais a pessoa de Jesus. Suas atitudes contrariam a religiosidade espúria dos fariseus ao mesmo tempo em que nos revela benção singular e maravilhosa que ele oferece através de sua presença. É sobre estas bênçãos que quero meditar, a fim de que você perceba que grandes bênçãos Jesus concedem aos seus seguidores...

I. A PRESENÇA DE JESUS TRAZ ACEITAÇÃO DE DEUS AOS PECADORES [12-17]

1. A Crítica a Jesus: Ele come com pecadores


a. Levi [Mateus] havia se tornado discípulo do Senhor. Então oferece um grande banquete [mesas] convidando seus amigos [estratégia evangelística] e convidando Jesus.

b. Mateus é um publicano que servia ao interesses de Roma cobrando impostos e extorquindo os seus próprios compatriotas tornando-se ricos. Por isso era odiados e desprezados, banidos da sociedade, desqualificados como testemunha nos tribunais e proibido de freqüentar as sinagogas. Eram considerados como ladrões e assaltantes. Eram gananciosos e materialistas.

c. Uma pessoa piedosa [visão do fariseu] devia evitar comer com um não-religioso. Os santos devem viver separados [Sl 1:1] Havia a esperança de um banquete messiânico em que os judeus esperam que eles ceassem com o Messias a parte dos gentios e pecadores.

d. Jesus cruza as barreiras para levar as boas novas aos distante de Deus. Ele demonstra amor redentor de Deus oferecendo perdão dos pecados e aceitação. Por este ato é evidenciado para os fariseus que Jesus é pecador, ele tolera o pecado e participa num banquete com eles de uma forma aberta.

e. Ao comer com os pecadores Jesus não estava concordando, aprovando ou mesmo fechando os olhos aos pecados destes. Jesus não nega que eles sejam pecadores, antes os chama assim como oferece a si mesmo com a resposta aos seus pecados.

Aplicação

a. A atitude de Jesus [chamado/comunhão] deve-nos encorajar a investir na vida das pessoas que achamos difíceis, os rejeitados e marginalizados, os incuráveis e desprezados. Ele é capaz de quebraras cadeias e abrir os corações. O Espírito Santo é soberano!

b. O contato de Jesus com os não-cristãos deve-nos levar a termos nossas vidas envolvidas com os de fora. Somos chamados a santidade, não ao isolamento social. Devemos e temos que ter amizades com incrédulos para influenciá-los.

2. A Resposta de Jesus [v.17]

a. Jesus usa uma parábola em sua resposta. Os pecadores [Mateus, seus amigos] precisam de um médico, aliás, todos precisam, não há justo [Rm 3:23]. Há pessoas que se acham justas e que por assim acharem estão num quadro mais avançado da doença. O pior doente é aquele que não reconhece seu estado ou que não sabe. E por assim crêem que estão não buscam um médico.

b. Veja o propósito de Jesus: “vim chamar pecadores” [1:38, 10:45]. Jesus deseja os indesejáveis, comunga com os marginalizados. Ele oferece perdão aqueles que reconhecem sua condição espiritual. Jesus quebra as barreiras para falar do evangelho.

Aplicação:

a. O maior obstáculo a um conversão é atitude de reconhecer a situação espiritual do homem. Os que se consideram “justos” e tem uma alta avaliação de si mesmos são tão carentes quanto qualquer outro. Toda conversão é um milagre, seja ela de quem for! Todos os homens são carentes da graça de Deus!

b. Só uma pessoa consciente de seu estado busca salvação! Não há fé sem arrependimento nem salvação sem conversão. Ninguém busca água sem sentir sede, nem alimentos sem fome. Para alguém vir a Cristo tem que admitir sua necessidade. A salvação não é para aqueles que se consideram dignos, mas para os indignos.

c. A pessoa que se julga boa e que não necessita de ajuda, isto é uma barreira. Há três pacientes que Jesus não pode curar: (1) Aqueles que não o conhecem, (2) os que os conhecem, mas se recusam a confiar nele e (3) aqueles que não admitem a necessidade dele.

II. A PRESENÇA DE JESUS TRAZ ALEGRIA DA COMUNHÃO COM DEUS OS PECADORES

1. A Crítica a Jesus: Ele não jejua

a. Os fariseus haviam transformado a vida num fardo pesado e ritos mecânicos e áridos [esse é um perigo da vida religiosa] e conseqüentemente isto rouba da vida alegria, o gozo, a beleza. Eles estão preocupados em manter o “satus quo” da religiosidade e Jesus com suas atitudes era uma ameaça.

b. O estilo de vida de Jesus e os discípulos não se enquadravam na visão religiosa dos fariseus. Jesus e os discípulos não jejuam antes se banqueteiam demais!

c. Os discípulos de João e os fariseus possuíam outro estilo de vida. Os fariseus jejuavam para revelarem-se piedosos e santos, faziam desta prática ocasião de exibição. Faziam regularmente [2ª. e 5ª. feiras – Lc 18:12]. Os discípulos de João jejuam para revelar tristeza pelo pecado [jejuar= estar de luto]. O jejum era uma expressão de coração partido, geralmente por causa do pecado ou acerca de algum perigo ou alguma benção desejada. Era algo que você fazia quando as coisas não estavam bem.

2. A Resposta de Jesus

a. Jesus não estava contra o jejum. Não estava contra a Lei, que exigia um jejum anual [Lv 16:29, dia da expiação] Ele mesmo jejuou 40 dias e ensinou a maneira correta de jejuar ao corrigir o jejum hipócrita dos fariseus [Mt 9:15]. O jejum continua sendo uma prática legítima e necessária a igreja [v.20]. Jesus se opôs as tradições religiosas, as amarras e os fardos da religiosidade judaica impostas pelos fariseus.

b. A pessoa de Jesus inaugura uma nova realidade. O Messias veio e sua vinda é como a vinda de um noivo para uma festa. Jesus é visto como o noivo. O Deus de Israel veio até nós, e isto é tão maravilhoso que é ocasião não para jejum. Casamento é tempo de celebração, de júbilo, jejuar nesta hora é algo impensável.

c. Jesus traz consigo um tempo de alegria. É alegria demais, jejum é para tempos de anseio, anelo e desejo ardente. O noivo veio, o noivo está aqui. É tempo de alegria, não de lamentação.

d. As bodas do casamento era a semana mais feliz para a vida de um homem. A festa de casamento possuía uma alegria desmedida e ofuscava tudo. Os professores da lei interrompiam as aulas da Torá, os inimigos se reconciliavam, os mendigos e quem aparecessem podiam comer de graça. Rufavam os tambores, nozes eram jogadas mos convidados, a procissão dançava diante da noiva e louvava pela sua beleza. Os convidados ficavam desobrigados dos jejuns.

e. No entanto Jesus afirma que o noivo será tirado [falando da cruz – morte violenta – Is 53:8]. O noivo conquistará a noiva por meio do sofrimento e morte. Ali eles jejuarão, mas não de uma forma diferente. Sua morte não é o cancelamento do casamento, portanto necessariamente o fim da alegria, mas pelo contrário, sua morte é a razão da verdadeira alegria, pois com ela ele obterá o perdão dos pecados.

f. O novo jejum apóia-se sobre a obra consumada de Cristo, não porque ele não veio nos perdoar, antes porque ele já veio, já provamos dos benefícios [entrada], mas uma vez provado não podemos nos satisfazer até a chegada da consumação da alegria [banquete]. O jejum cristão [novo jejum] é uma fome por toda plenitude de Cristo. É um anseio por Cristo e sua plenitude!

Aplicação

a. Jesus veio trazer vida abundante! Sua pessoa é motivo de festa e alegria! A vida cristã deve ser motivo de gozo e alegria inexplicável. A vida cristã é como um casamento com Cristo. A vida cristã manifesta-se na alegria da presença de Cristo.

b. Podemos transformar a vida cristã num fado pesado. Sei que a vida cristã possui lutas e há momentos de tristeza e sofrimento! Mas não podemos esquecer que devemos ser o povo mais feliz no mundo: Nossos pecados foram perdoados, temos uma família de muitos irmãos, somos filhos de Deus, temos vida eterna, somos habitados pelo Espírito, temos uma herança eterna, seremos ressuscitados e estaremos para sempre com o Senhor, viveremos na nova Jerusalém! Jesus é a nossa fonte de alegria!

Assim também agora vós tendes tristeza; mas outra vez vos verei; o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria ninguém poderá tirar. [Jo 16:22]

Naquele dia, se dirá: Eis que este é o nosso Deus, em quem esperávamos, e ele nos salvará; este é o SENHOR, a quem aguardávamos; na sua salvação exultaremos e nos alegraremos. [Is 25:9]

Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? 36 Como está escrito: Por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro. 37 Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. 38 Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, 39 nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. [Rm 8:35]

A quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória [I Pe 1:8]

c. Hoje celebramos a alegria da salvação. É verdade que o noivo de uma certa forma nos deixou. Somos uma noiva que espera [Ap 22:12]. Mas na glória celeste a festa nunca vai acabar. O noivo voltará e estaremos para sempre com ele. Estaremos na casa do Pai. A vinda de Jesus [morte e ressurreição] oferece já [antecipadamente] alegria para o triste, libertação para encarcerado, vida para o morto, salvação para o perdido. Mas sua vinda futura oferecerá alegria plena e infinita.

d. Esta perspectiva nova, vinda com a presença de Jesus e o seu reino [reinar] exige uma mudança radical nas estruturas religiosas e suas tradições. Cristo inaugurará um novo tempo [nova era], um tempo de vida e alegria, e as estruturas antigas não poderiam suportar essa verdade.

e. A vida cristã é liberdade, paz, comunhão, perdão, alegria, ela não é uma reforma do que está velho, mas algo totalmente novo. Essa é a verdade ilustrada pela parábola do novo tecido em velho tecido e dos odres velhos e vinho novo.

Conclusão:

Com Jesus temos duas bênçãos maravilhosas, que ninguém pode nos conceder: a benção da aceitação plena mediante o perdão dos pecados, a benção da alegria plena mediante o perdão. Ambas são bênçãos oriundas da sua morte, da cruz!

terça-feira, 3 de março de 2009

O MILAGRE DO PERDÃO

Mc 2:1-12

Jesus poderia ter concentrado seu ministério principalmente em curar enfermos e alimentar famintos, pois havia uma multidão carente ao seu redor, mas os milagres são meios e não o fim do seu ministério. Eles visavam provar sua identidade e missão, abrindo assim as portas para a salvação. Eis aqui Jesus realizando seu ministério de pregação, agora em Cafarnaum [nasceu em Belém, criou-se em Nazaré] seu quartel-general. A casa aqui está cheia de pessoas. Um milagre vai acontecer, na verdade dois milagres. Um é visível; outro invisível, um é físico; outro espiritual, o primeiro é mais importante e central, o segundo tem um papel de testemunho do milagre principal, ambos são divinos e ambos se realizam na mesma pessoa. Uma cura o corpo; outro é a cura da alma. Assim concentro-me, como Jesus fez, no principal milagre que Deus pode operar no coração do homem, o perdão...

I. O CAMINHO PARA O PERDÃO

Aspectos circunstanciais favoreceram a ida do paralítico a Jesus, e o conseqüente perdão recebido. O perdão é uma resposta divina a uma ação humana provocada por Deus.
1. Os amigos

Marcos nos informa que 4 homens levaram o paralítico a Jesus. Ele não poderia ir por si mesmo. Ele tinha de ser carregado e os amigos o fizeram. Percebemos que houve toda uma estratégia para que ele se visse a Cristo. Havia dificuldades de acesso a serem vencidas: o peso e a multidão.
Alguém batizou estes 4 amigos com os seguintes nomes: Iniciativa, União, Perseverança e Fé. Outro já os chamou de: Consagração, Cooperação, Convicção e Comunicação
Pastor Ray Stedman não só revelou os seus nomes como presume o que eles conversaram antes de agirem: José Fé, João Esperança, Carlos Amor e Manoel Determinação. José Fé disse: "Creio que podemos levar este homem a Jesus". João Esperança disse: "Sim! Sem dúvida há esperança para ele" Carlos Amor disse, "Faremos isto por amor a Deus e por amor a ele” Manoel Determinação disse: Mãos a obra! [Adaptado por mim]

De fato, eles tomaram a iniciativa, uniram-se numa missão, desenvolveram uma solução, foram criativos vencendo todos os empecilhos. Trabalham em equipe e completaram a missão com louvor.
Aprendemos uma preciosa lição com estes quatros, que para alguém alcançar o perdão curador de Jesus temos que levá-lo até Ele. Deus nos chama a sermos cooperadores, somos instrumentos, canais, meios de Deus para que outros cheguem a conhecer a graça salvadora!

2. A enfermidade

A enfermidade foi o meio, um caminho para que aquele homem chegasse a Cristo e ao perdão. E assim tem sido o caminho de muitos para a conversão. Deus tem usado a dor, o sofrimento e tribulação, a angústia para que o homem se achegue ao Senhor.
“ A paralisia foi uma grande bênção para aquele homem. Pois se ele não fosse paralítico é provável que nunca teria buscado Jesus. Estaria levando sua vida como todos os outros homens, mas aquele sofrimento o levou até Jesus, e assim ele ganhou a salvação. As dificuldades em nossa vida têm como propósito nos levar a Jesus, e obter sua graça para desfrutarmos a eternidade com Ele. [Almir Marcolino, em “A maior necessidade - http://pastoralmir.blogspot.com]

3. Fé

Jesus afirma que viu fé. A fé dos homens foi vista por Cristo, creio que aqui está implícita a fé do paralítico também. Fé é algo vivo e dinâmico. Fé age, ela é por natureza operosa.
A fé é uma súplica, que pode ser sem palavras, mas jamais sem ação, firma­da na confiança na disposição poderosa de Deus de ajudar.Creio que foi brotada pela sua palavra (v. 2). A fé é o primeiro milagre (Mt 8.10), pois os poderes da dúvida e do desespero são grandes demais para aquele homem.
II. OS OBSTÁCULOS AO PERDÃO

1. A Acusação contra Perdão
Tem-se aqui a primeira de outras oposições que Jesus terá pelos religiosos. Estavam ali para averiguar os ensinamentos [Corte Suprema]. Eram os guardiões da lei. Eram fiscais da religião, farejadores de heresias. Tinham como motivação apanhar a Cristo em alguma contradição.
A teologia deles era correta: Só Deus tem autoridade para perdoar pecado, o problema era que eles não compreendiam a pessoa e a obra de Cristo. Este é o maior obstáculo ao perdão, a compreensão de Cristo. Por isso acusaram Jesus de blasfemador.
2. A Defesa do Perdão

Jesus Pelo Espírito do Deus que sonda os corações deles, surpreende os pensamentos deles e os traz à luz: Por que arrazoais sobre estas cousas em vosso coração?

Perdoar era para eles sempre humanamente impossível, só possível ao próprio Deus. Portanto, eles classificaram a palavra de perdão da boca de Jesus como falar à toa de um charlatão, que se aproveita do fato de que ninguém pode verificar a eficácia da sua palavra. Deste modo, a questão da verificação se torna o ponto chave. Em nosso caso eles tinham certeza absoluta que a cura não ocorreria, pois como Deus poderia estar aliado a alguém que acabara de blasfemar ontra ele? Era uma questão de tempo desmascarar Jesus.

É aqui que Jesus entra: Muito bem, prestem atenção! e cura o paralítico diante dos olhos deles. Com isto os professores da lei estavam presos na armadilha, já que vinculavam tão estreitamente a cura ao perdão. Quando Jesus deu movimento a este corpo paralisado, ficou evidente que ele fora perdoado, e que ele tinha autoridade de perdoar.

Jesus revela aqui aspectos de sua natureza divina: leu os pensamentos, perdoou pecados e curou enfermo.

As pessoas duvidam que Jesus possa perdoar pecados. Naquela casa muitos religiosos duvidaram do poder de Jesus em perdoar pecados. Ainda hoje, muitas pessoas também duvidam que possam ter seus pecados perdoados. Levadas por conceitos religiosos errados elas não podem crer que Jesus possa perdoas todos os seus pecados. E assim não desfrutam deste grande alívio na vida.

III. A NECESSIDADE DO PERDÃO

Para quem está deitado em uma maca sem poder mover-se, ouvir esta frase parece até irônico. É lógico que Jesus percebeu que aquele homem era paralítico, que tinha uma necessidade bem aparente: a de ser curado. Mas Jesus percebeu também a maior necessidade daquele homem, e esta não estava tão aparente aos olhos humanos. A necessidade do perdão dos pecados.

1. A gravidade do pecado

A maior causa de nossos medos e desânimos não é nossas necessidades físicas, nem nosso sofrimento causado por doenças, perseguição, falta de recursos, etc. A maior causa da nossa infelicidade é o nosso coração pecaminoso.

O pecador é uma desgraça, é pior tragédia na vida humana. É um veneno doce que mata corpo e alma. Ele impede nossa plena realização na vida. É pior que doença, solidão, pobreza e até pior que a morte. Todos estes males não podem separar de Deus, mas o pecado nos separa agora e para sempre do Senhor

Aquele homem, que era um paralítico, completamente incapacitado de mover seus músculos, tinha pecados. É provável que nunca tenha matado ou roubado alguém, que não tenha cometido algum adultério, etc. Afinal nem podia se mover por si mesmo. Talvez ele fosse visto por alguns como um pobre coitado, inocente, já que sofria tanto com aquela situação. Assim como alguns vêem as crianças e os velhos como coitadinhos!

Mas ele tinha pecados, e o perdão de Deus era sua maior necessidade. Todos nós também somos pecadores [Rm 3:23], não importando a nossa situação, e nossa maior necessidade é o perdão de Deus.

Jesus não lidou com o pecado como uma sentimento de culpa ou como traumas, pecado é um desvio da lei de Deus e tinha um efeito drastico sobre a alma. Jesus está interessado na culpa em si, e contra ela não ajuda distrair-se, esquecer, ser preso, ir ao psiquiatra ou ter um bom cônjuge, só Deus.

2. A importância do perdão

Podemos ter o perdão de todos os nossos pecados quando nós aproximamos com fé do Senhor Jesus Cristo. Aquele homem buscou Jesus com fé, e recebeu o perdão dos pecados. Deve ter ficado surpreso com as palavras que Jesus lhe dirigiu, mas deve também ter se sentido aliviado de um grande fardo. A paz inundou a sua alma, todo o medo de Deus se foi, sabia que nenhuma condenação pesava sobre ele.

Nós também podemos experimentar este mesmo perdão (1 Jo 1.9).As curas e milagres realizados por Jesus teve como maior finalidade, não o bem estar ou alívio do receptor, mas a demonstração de Sua autoridade e missão neste mundo. Jesus curou e realizou milagres para demonstrar que Ele era o enviado autorizado por Deus para tratar com o problema do pecado do homem. Ele era o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29).

Só há um remédio para o pecado: o perdão. Se o pecado nos adoece, o perdão nos cura e restaura. Só Ele pode ministrar esse perdão!

Hoje Ele ministra o mesmo perdão através da pregação de Sua Palavra. Ele ordenou que seus seguidores pregassem este perdão em todo o mundo (Lc 24.47). A através Dele, qualquer pessoa que com arrependimento crê nesta mensagem tem o perdão dos pecados (Ef 1.7). Este é nossa maior necessidade: o perdão dos nossos pecados.

Esta é a sua maior necessidade: Perdão! Talvez você creia que sua maior necessidade seja saúde, emprego, alívio de algum problema pessoal, realização de um sonho.
Mas nossa maior necessidade não é alívio de nenhum sofrimento que passamos nesta vida, nem a realização de algum sonho enquanto vivemos neste mundo. Nossa maior necessidade está relacionada com a eternidade. O que mais precisamos é o perdão dos nossos pecados para que assim possamos ter a salvação eterna com Deus.

Conclusão

O perdão é um milagre. E este milagre é a sua maior necessidade! Para que este milagre ocorra você precisa crer em Cristo como Senhor e Salvador de sua vida. Precisa confiar inteiramente seu viver a Cristo. Somente assim e só assim Cristo curará sua alma da enfermidade chamada pecado, por meio do seu perdão.