segunda-feira, 15 de junho de 2009

DE ENDOMINHADO A MISSIONÁRIO

Mc 5:1-20

Introdução:

Um dos alvos de Marcos é demonstrar o grande poder de Jesus. Marcos já demonstrara o poder de Jesus sobre as enfermidades. No contexto anterior demonstrara o grande poder de Jesus diante da natureza revolta. Agora pretende demonstrar seu poder sobre o reino das trevas. Jesus vai de encontro não só contra a fúria do mar, mas também contra a fúria de um homem oprimido pelo diabo. De um mar agitado para um coração agitado. Ambas realidades que estão muita acima do controle e da capacidade do homem, estão sob Seu domínio. Estas terríveis realidades ele as subjuga. Quero levá-los a refletir nesta cena onde o poder de Jesus é revelado – o poder de libertar e de restaurar o homem de um estado de completa miséria para um estado de sanidade e santidade.

I. A DESUMANIZAÇÃO DO HOMEM PELO PODER DE SATANÁS

O gadareno estava possuído por espíritos imundos. Havia milhares de demônios. Não se sabe quais as causas que levaram este homem para esta situação. O fato é que endemonhiamento é uma realidade, não é mito, não é uma simples doença mental é um fato, não apenas passado mas presente. Na descrição dos sintomas podemos ver a trágica situação deste homem

1. Sintomas Físicos e Emocionais

O endemonhiamento é um controle da mente do homem. Este perde de si mesmo seu domínio. O homem fica um escravo da vontade do diabo, um capacho, um joguete em suas mãos. Um das características do endemonhiamento é uma força descomunal, acima da força humana, além de um acesso de fúria, ódio, ira e transtorno emocional. As situações por mim vividas comprovam este fato.

2. Sintomas Existenciais e Comportamentais

Este homem estava nu e feria-se com pedras. Em vez de proteger-se (instinto natural de preservação) ele feria-se. Ele possuía um espírito de autodestruição. Perdera o amor natural ou o amor próprio. Ele era seu inimigo. O diabo dentro dele o empurrava para a morte. O diabo é um ladrão e um assassino. Os demônios conduzem as pessoas a todo tipo de comportamento terrível em várias áreas. [O lugar sugere comportamentos abomináveis - necrofagia ou a necrofília].

3. Sintomas Sociais e Mental

O texto fala que um espírito imundo estava nele. Viva em sepulcros, lugares tenebroso. Além de perder todo o convívio pessoal e familiar, de ser rejeitado. Tornou-se violenta socialmente. Nem a família e nem a lei o contem. É um animal selvagem. É um monstro furioso, violento, agressivo e indomável. Resiste ao controle. Então deixaram em um lugar de morto. Expulsaram do convívio social. (Manicômios).

Ele estava mentalmente perturbado. Andando de noite. Sem dormir. Gritando por entre sepulcros. Não tinha descanso nem para sua mente e nem para seu corpo.

Eis o triste e miserável quadro de uma pessoa dominada pelo diabo. Eis o que o diabo produz de “melhor” na vida humana. Ele é perverso e seu grande objetivo é humilhar o homem por meio do seu ódio. Este morto-vivo é um retrato vívido e realista da desordem, confusão e da miséria que pode impor o diabo sobre o homem. Por quê? Satanás odeia a Deus e como não consegue atingi-lo o diretamente o faz ao tentar degradar a imagem dEle no homem. Assim em seu ódio ele aleija, degrada e desumaniza o homem, levando a ruína e a perdição. O diabo mantém seu propósito embora use de várias estratégias.

II. A SUBJUGAÇÃO DE SATANÁS PELO PODER DE JESUS

Percebe-se aqui um confronto dentre outros que Jesus teve com o reino das trevas. Este confronto iniciado na tentação desenrola-se por todo o ministério de Cristo. Este confronto revela importantes lições.

1. O Reino das Trevas reconhece a autoridade de Jesus

Quando falo que reconhece não digo necessariamente que se submeta voluntariamente. No entanto o confronto revela que o diabo esta subjugado a Cristo, que possui toda autoridade. Percebe-se que ele se prostra e adora. Não entendamos isto como uma adoração agradável, mas como um reconhecimento da majestade em Jesus. Ele sabe que ele é o Filho de Deus! Ele sabe que ele julgará todos os demônios, ele sabe que Cristo os lançará no lago de fogo! Ele teme que Jesus possa antecipar seu destino final.

2. O Reino das Trevas resiste a autoridade de Jesus

No entanto a atitude do reino das trevas é de resistência. Um dos milhares de demônios (líder) ao mesmo tempo em que sabe, resiste. Ao falar percebemos um tom de ira, frustração e desespero! É um comportamento inconstante e irracional. Esta resistência veio devido a palavra de autoridade de Jesus sobre eles.

3. O Reino das Trevas tem estratégias

a. Por que Jesus pergunta o nome?

Alguns acreditam que porque os exorcistas usavam essa técnica, uma vez que se cria que tendo o nome do demônio quebrava seu poder e eles se submetiam ao exorcista. Jesus não era um exorcista e ninguém mais usou isto.
(1) Para que os discípulos soubessem que ali não estava apenas um demônio, mas milhares.
(2) Para que o endemonhiado tenha consciência da sua terrível condição a fim de libertá-lo, fortalecendo sua consciência, trazendo seu eu real através de seu nome. Os demônios subjugaram a identidade daquele homem; Jesus quer restaurá-la.

Legião fala de quantidade e poder. Eles queriam intimidar, demonstrar poder e violência. “Somos muitos e estamos no controle”. Legião aponta para um exército organizado e violento, cruel e destruidor. Pois era assim que as legiões romanas eram conhecidas. Era composta por infantaria e cavalaria. Havia a presença de flecheiros, incendiários que lutavam ferozmente. Era a elite do exército romano. Eram irresistíveis. Onde passavam deixavam um rastro de morte e destruição. Era uma máquina poderosa de guerra. Era assim que o diabo queria ser visto.

b. Por que eles pediram para não sair dali?

Os demônios de uma forma inteligente e organizada sabem que determinadas regiões são mais fáceis de operar. Eles pedem para não serem lançados no inferno, agora pedem para não sair de uma determinada região, pois ali certamente seria um lugar onde eles podiam operar com mais facilidade. Ali eles estão em casa. Eu creio que demônios operam em determinados lugares com mais facilidade – lugares eles imprimem morte e destruição, miséria e o caos.

c. Por que foram para os porcos?

Creio que a estratégia aqui é produzir propositadamente uma situação que prejudicaria a obra de Jesus ou pelo menos atrapalharia como de fato aconteceu. Os demônios reinavam ali, Jesus veio e os perturbou, eles não querem perder seu território facilmente, então procuram infligir uma situação de prejuízo e desordem no lugar para que o evangelho e a Palavra de Deus não prevalecessem.

d. Por que Jesus autorizou a morte e o prejuízo?

Para mostrar a realidade por trás daquela vida! Que havia um poder maligno opressor e perverso. Ali não havia farsa, não era teatro nem fingimento. E a libertação não foi um efeito psicológico, mas um fato real. Para revelar seu poder e sua autoridade sob as trevas!
E porque tinha em vista ensinar aqueles moradores que pessoas são mais importantes do que bem materiais. Aquela experiência demonstrou sua a escala de valores. Para eles a possessão, a aquisição, a retenção e a multiplicação de suas posses materiais são mais importantes do que a alegria, a restauração e a liberdade de um homem machucado, espezinhado e oprimido pelo diabo, além de tudo rejeitado pela sociedade. Aquelas pessoas amavam mais dinheiro do que a Deus e o próximo.

III. A RESTAURAÇÃO DO HOMEM PELO PODER DE JESUS

A sociedade não conseguiu restaurar o homem, antes afastou do convívio social. levando-o mais e mais a degradação e a seu processo de desumanização. Fora da família r do convívio social, tratado como um bicho ou um louco, descartado e tido como irrecuperável. Tentaram prendê-lo com corrente que foi em vão. Eis uma grade verdade a sociedade não tem o poder de resolver o problema do pecado e da opressão maligna. Se ela não tem, quem tem? Quem pode libertar o homem deste quadro de miséria? Quem e o que poder trazer libertação e restauração – Uma pessoa – Jesus!

1. Jesus liberta da escravidão do diabo

A Palavra de Deus afirma que Jesus veio para destruir ou desfazer as obras do diabo (I Jo 3:8). Pelo seu poder, por meio de sua autoridade ele liberta todos os oprimidos e cativos do diabo. Essa missão ele entregou a igreja. Ela é herdeira e autorizada legítima de usar seu nome para por em liberdade os cativos mediante a pregação do Evangelho. Seja em que nível o homem esteja sob influência do maligno, somente Jesus mediante seu o poder do evangelho traz libertação plena!

2. Jesus devolve a dignidade da vida (Jesus humaniza o homem!)

a. O homem estava assentado aos pés de Jesus.
Aquele que vivia perturbado, correndo de dia e de noite sem descanso da mente e do corpo, agora está quieto, aos pés do Salvador. Alguém bem notou aquele que sujeitou a fúria, que acalmar o mar e as tempestades é o mesmo que acalma a alma o homem!

b. O homem estava vestido
Seu pudor e sua dignidade haviam sido perdidas, Jesus a restaura. Agora seu corpo é tratado. Há mudança, há conversão!

c. O homem estava em perfeito juízo

Sua saúde mental foi devolvida. Aonde Jesus chega Ele restaura, restaura a vida, a saúde mental. Ele é curado da agressividade e da violência. Ele é mudado completamente.

3. Jesus o envia em uma missão

De possesso a missionário. Quando Jesus age no coração do homem, ele liberta o homem do pecado e o dar um propósito de vida. Jesus não liberta apenas de, mas liberta para. Ele é agora chamado para ser testemunha do que Deus fez em sua vida. Antes aquele que era o terror, um peso para a sociedade é chamado a ser uma benção.
Ele agora liberto e salvo quer seguir a Jesus, mas o Senhor não permite. Ele indefere o pedido. Por quê? Porque quer que ele vá a sua família. Aquela família sabia muito bem o quadro dele. Imagine a mãe e o pai, as lutas, as dores. Imagine ele chegando ao seu lar e falando o que lhe aconteceu. Sua missão é ir a sua família. Eis nosso primeiro campo missionário. Mas além da família ele prega em toda região! Decapólis era constituída de 10 cidades. Ele leva a mensagem a outros, a mensagem daquele que o libertou!

Conclusão:

O que o diabo faz? Porque ele é perverso, ele desumaniza
O que a sociedade faz? Porque ela é impotente, ela despreza
O que Jesus faz?Porque ele é amor, Ele restaura!

domingo, 14 de junho de 2009

O TOQUE DE FÉ

Mc 5:24-34

Introdução:

Marcos, no seu estilo literário, intercala um relato dentro de outro relato. Eles relata situações que estão além da capacidade humana: Tempestade, Possessão e Enfermidade. Descrevera a grande salvação que ocorrera em um endemonhiado que veio a ser um missionário. Aqui ele descreve um grande milagre sobre uma mulher. Há um paralelo entre ela e o endemonhiado. Ambos os quadros são terríveis, a origem ou o mal por traz é que são diferentes. Ali era o demônio que impunha aquela situação, aqui é uma enfermidade. Talvez para mim, que sou homem seja mais difícil compreender o universo feminino. No entanto posso imaginar o sofrimento que esta mulher vivia passando. Que desespero, que angústia, que luta, que sofrimento! Gostaria de olhar este texto simplesmente em três momentos. O primeiro tentar compreender de uma forma mais profunda o quadro de sofrimento que ela vive. No segundo momento admirar sua fé! Maravilhosa fé! E então concluir com a sua plena restauração fruto de um toque, não um toque qualquer, como veremos, mas um toque que toda pessoa deve dar para que seja salvo, para que seja restaurado, um toque de fé.

I. A DOR QUE PROPICIA A FÉ

Sua enfermidade tratava-se de caso crônico de uma hemorragia ginecológica. Pode ter-se tratado de uma menstruação anormalmente forte, ou de um sangramento crônico do útero. É costume chamar de “incômodo” o fluxo menstrual (3-4 dias). Que você diria se sofresse de uma menstruação após outra, quase sem intervalos, mês a mês, durante 12 anos?

1. Fisicamente fraca

Este longo tempo enfraquecera sua saúde visivelmente - pois com o sangue a vida se esvai da pessoa, assim estava fraca, magra, anêmica, uma moribunda! [Não possuia os benefícios modernos da medicina]

2. Emocionalmente abatida

Auto-imagem desta mulher estava destruída. O aspecto físico desfigurado leva a frangalhos sua auto-imagem. Sua afetividade estar danificada (Lv 18:19), incapaz de ser mãe, abatida, desolada. Ela se via imunda. Com vergonha e desesperança em função do tempo passado e sem solução. Do ponto de vista médico era uma doença incurável e próxima a morte.

3. Financeiramente falida

Só os ricos podiam dar-se ao luxo de procurar um médico. Esta mulher antes bem de vida fora reduzida pela doença impiedosamente à pobre­za. Passar necessidade era mais uma fonte de acusações próprias e de peso!

4. Socialmente isolada [Lv 15:25-29,31]

A condição feminina já era difícil, mas aquela condição tornava a vida dela mais terrível.

a. Conjugalmente

Se fosse casada não podia ter relações (pense no casamento) e se fosse solteira, não podia casar-se.
b. Religiosamente

Por aquilo ela era marginalizada (Aidética), não podia ser tocada (Lv 15:25)Ela segregada socialmente, imunda cerimonialmente. Não possuía licença para estar no culto. doze anos sem ir ao templo. Era facilmente comunicável a outras pessoas (v.27). Devia viver isolada de outras pessoas. Vivia sob forte ostracismo. Ela usa a multidão e foi anonimamente com medo de ser vista.

O quadro é profundamente desolador e de desesperança. Que dizer de tamanha situação? Que fazer? Que desespero? Que dor? Doze anos de sofrimento prolongado, doze anos de frustração, de lágrimas, de desprezo, de rejeição, de vergonha, de noites mal-dormidas. Talvez você esteja aqui com um sofrimento que lhe angustia há muito tempo.

II. A ATITUDE QUE REVELA FÉ

Esse quadro profundamente desolador proporciona refletir sobre a fé desta mulher

1. Ela possuía determinação

Podemos deduzir que essa mulher possuía fibra, era determinada, incansável. Como é comum a gênero feminino. Este quadro nos dar também uma percepção desta mulher. Essa mulher não ficou parada. Não se conformou. Não ficou com pena de si mesma. O problema não a imobilizou e não arrancou sua fé. Ela era batalhadora e incansável na busca da solução para a vida. Ela não desistiu nunca! Ela não se entregou facilmente.

2. Ela foi a Jesus

Ela buscou Jesus. A dor levou-a a ter ele. Ela tinha ouvido falar dele (v.27) A fé vem pelo ouvir. E aquilo gerou um princípio de fé (v.28). Esta é uma realidade da providência soberana de Deus – as dores, o sofrimento, uma enfermidade, um casamento rompido são meios de nos aproximar do Senhor! Ela superou obstáculos, preconceitos e foi a pessoa certa!!! Independente de seu problema: Creia, há esperança!!!

3. Ela tocou em Cristo

A fé possui alguns elementos básicos. Ela formada pelo conhecimento, pela confiança e pela aceitação. [Ils. Remédio num cabeceira da cama].

Ela sabe de Jesus! Ela confiou nele, tanto que foi para ele. Mas ainda o mais importante ela tocou nele! Ela enfrentou todos os obstáculos, todas as dificuldades. Seu toque foi especial. Ela tocou com intenção e proposital. Acima de tudo foi um toque de confiança, um toque de fé. Ela cria na cura!

Falta esse terceiro elemento para que aconteça a ação de Deus na vida da pessoa. Muitos sabem que Cristo é a resposta. Muitos até confiam em Cristo. Mas, infelizmente, muitos param por aqui e então sua fé não gera benefícios, não traz resultados. A fé age! A fé se apropria das promessas! A fé tem esse elemento de entrega!

Interessante notar que muitas pessoas tocam a Jesus! Há muitos ali, mas somente ela toca pela fé. Não foi um toque de superstição. Nem místico. Multidões o apertam, mas só ela toca!

Assim o mesmo se repete, domingo a domingo multidões vão a igreja. Aqui e ali alguém é encontrado chorando por seus pecados, regozijando-se por sua salvação. Ali alguém tocou a Cristo! Muitos vêm a igreja por costume, por achar errado virem, mas não tem contado com Jesus! Só se despertarão no dia do juízo final!

Seu toque foi feito sob dificuldades. Seu toque foi carregado de humildade e indignidade. Pela lei cerimonial ela deveria tornar Jesus impuro, mas é ela que fica pura! Seu toque foi por trás, silenciosamente. Depois ela se prostra, humilhada! Ela não tocou Pedro, João, mas Jesus!

III. A RESTAURAÇÃO QUE VEM DA FÉ

A verdadeira e genuína fé traz sempre frutos, opera sempre resultados. A fé é operosa, é frutífera.

1. Sua Cura Foi Imediata

A cura que ela procurou em vão durante 12 anos achou num momento. Um milagre ali ocorreu! A cura que estava além da medicina, não estava além do Senhor.

2. Sua Cura foi Completa

Quem me tocou? Uma pergunta estranha. Muitos tocaram, mas não intencionalmente, propositadademente. Pergunta ilógica (Pedro). Ele de fato desconhecia a pessoa e o propósito? Não. Ele sabia o que estava fazendo.

O propósito de Jesus era restaurá-la plenamente. Ela ocultou-se e estava fugindo envergonhada. ela vivera anos de rejeição e isolamento. Jesus que publicar sua cura. Jesus tomou medidas para ela ficassem curadas por completa.

Ela veio trêmula. Imagine a mente: Fiz algo errado? Ele vai me envergonhar? A cura será tirada? Ela veio para frente, prostrou-se e contou para todos (imagine as lágrimas de alegria). Ela veio com temor e tremor! Esta reação é comum diante da presença de Deus, e esta reação segue sempre confissão – sou pecador (Lc 5:8).

Como alguém que sai do esconderijo porque se rende, ela veio, prostrou-se diante dele e declarou-lhe toda a verdade. Abrindo seu coração, derramando sua vida! Ali ela deixa toda sua vergonha, desprezo, culpa. Jesus queria restaurar sua dignidade tudo! Jesus espera que abramos o nosso coração e compartilhemos o que ele tem feito em nós. Não cale sua voz! Não se acovarda. Testemunhe! Vá e conte o que Deus fez na sua vida!

a. Ele chama de Filha!

Ela ouve uma palavra de ânimo: E ele lhe disse: Filha! Isto não foi uma expressão vazia de aconselhamento, mas aceitação poderosa na família de Deus (cf 2.5; 3.34),

b. Ele lhe da salvação

Aqui está incluida a cura física, social, emocional e principalmente espiritual! Salvou fisicamente ao curará-la, socialmente ao restaurar sua convivência com outras pessoas, e espiritualmente, capacitando-a a partipar novamente da adoração no templo.

c. Ele lhe dá a Paz!

O que lhe concedeu a bênção! A tua fé te salvou. Não foi a supers­tição dela, o toque no tecido, mas o toque da fé.A tua fé te salvou! é tão verdadeiro como: Jesus te salvou!, pois a fé estende a mão para Jesus que salva, que, por sua vez, não deixa cair aquele que crê.

Esta mulher, todavia, enfrentaria resistências também depois de receber ajuda. Por isso Jesus lhe dá algo para a jornada: Vai-te em paz! Aqui não é um tchau ou uma adeus ou um até logo! É uma bênção!

A mulher recebe algo que não mais será tirado dela: proteção para o seu ser integral, aonde quer que fosse. E fica livre do teu mal. Depois da cura já recebida no v 29, isto significa: Esteja e fique curada! Deus não está sujeito a caprichos. A doença foi retirada definitiva­mente e substituída pela graça

Conclusão:

Um novo começo: A partir dali seria uma mulher, uma nova mulher. Não só livre da hemorragia, mas livre da vergonha e uma nova etapa, para casar-se, para adorar, para ser mãe...

Uma fé nascida sob o desengano venceu todos os obstáculos, foi resoluta. Não foi fé na fé, nem foi fé em si, mas numa pessoa. Esta fé foi revelada, confessada e recompensada. Assim é a natureza da verdadeira fé em Cristo.